quinta-feira, 4 de outubro de 2007

PERDIDO NA TRADUÇÃO


Sabe quando você começa a pensar sobre como te sobram as idéias e pensamentos, mesmo perdidos, fragmentados, lapsos de anotações mentais? Alguns que você converte em iniciativa, outros viram histórias curtas, a grande maioria simplesmente se perde, como paisagem que fica para trás na viagem. Rosto refletido no vidro. Devaneio urbano, "minha lostness Coppoliana", para enquadrar melhor este post inicial que não poderia ter outro nome; decidi capturar alguns destes meus doces devaneios urbanos, que voam pela janela, quando me pego reparando em meu próprio reflexo no vidro, e transformá-los num blog mesmo que só eu os leia, repetidamente, como mais um exercício de catarse solitária. Deixo-os guardados. Filosofia acessível. Pequenina caixa sem tampa de idéias pensadas sem pretensão. É que sou perdido na tradução e não lamento por isso nunca. Apenas quis escrever de uma vez por todas, em algum lugar, frases de muro que eu mesmo viraria o rosto para olhar alguns instantes mais, em um dos vários "clicks mentais" que disparo pela cidade, todos os dias. Doce devaneio urbano. Como mel.

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