terça-feira, 18 de novembro de 2008

NEM O CÉU É O LIMITE


Quem disse que Biologia não daria um bom game? Spore é a prova inegável disso. É impossível não se render à explosão criativa, de idéias tão originais, que esse aguardado projeto da EA oferece. Até onde sei, foram quase 10 anos de preparativos e expectativas. E o resultado justifica. Que jogo oferece a chance de começar como um organismo microscópico, cuja única finalidade é comer (e não ser comido) e permite conduzir esse ser até batalhas interplanetárias? Nenhum! Não há nada, absolutamente nada, como Spore. A trajetória é incrível e, em nenhum momento, superficial. Da poça à terra. Da terra ao ninho. Do ninho à tribo. Da tribo à sociedade. Da sociedade à guerra. Da conquista de um território à conquista do planeta. E, por fim, à busca por outros planetas. É o jogo definitivo, com elementos interessantes de estratégia, coroado com a melhor investigação genética. Criar patas, bicos, asas; está lá. Mais altura, mais capacidade de interação; também está lá. Paz ou violência, carne ou planta. Como deuses da nova criação, as possibilidades são infinitas. É um mundo ao alcance dos dedos. E as decisões sobre o que será feito dele, nossas. Um jogo que precisa ser jogado. E ainda que a brincadeira seja maravilhosa, levado à sério.

Nenhum comentário: