sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TEMPO QUE PASSA

O tempo passa. E leva tanto com ele. Como se fosse um rio, que corre desenfreado, lavando as margens e levando embora muito do que estava no caminho. Coisas, idéias, que se vão e não voltam. Tanto se perde. Por isso é tão triste sua passagem. Porque é inevitável. É uma sensação de que estão tirando algo das minhas mãos - contra a minha vontade. Quando menos percebemos, o rio tanto já correu e tanto já se foi e tanto se passou que sinto vontade, apenas, de sentar à sua margem e olhar. Coloco meus pés nas águas e deixo-as correr. Não há meios de combater um rio. Ele, simplesmente, passa.

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