segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

UM BRINDE AOS FILMES "SUECADOS"

"Rebobine, por favor" (Be kind, rewind), de Michel Gondry ("Brilho eterno de uma mente sem lembranças") é um dos filmes mais originais e especiais que vi ultimamente. É a apoteose do pastelão bem feito, aliada a uma história engraçada e que até chega a ser comovente. Uma homenagem ao cinema, e a idéia que os filmes representam em nossas vidas. A importância, a referência, o significado dos filmes. O enredo é curioso: Jack Black - naturalmente - põe uma idéia fixa na cabeça: a usina de Passaic (Nova Jersey) está deixando todos paranóicos e a solução é desligá-la à força. Ao tentar, Black é eletrocutado, o que acaba deixando-o magnetizado. Por conta dos "novos poderes" ele acaba apagando, acidentalmente, todas as fitas VHS da lojinha "Be Kind Rewind", do sr. Ratchet (Danny Glover). O amigo de Black (Mos Def), que trabalha na loja, como balconista, fica em pânico e a solução que os dois encontram para aquele e problema é REFILMAR todos os filmes da loja, na esperança que ninguém perceba o que aconteceu. E não há limite para a criação das novas fitas - chamadas "versões suecadas". "Conduzindo Miss Daisy", "Os caça-fantasmas", "Boys in the hood", "Carrie, a estranha", "Robocop" e até mesmo a ANIMAÇÃO, "O Rei Leão". O resultado é que as "versões suecadas" se tornam um sucesso e toda a comunidade faz fila para ver as novas versões do filmes. "Rebobine, por favor" é uma caixa de risos, que faz bem para a alma, como todo e qualquer filme inesquecível, suecado ou não.

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