sexta-feira, 31 de julho de 2009

E JÁ QUE O ASSUNTO É GATO...


Descobri dois ótimos blogs muito legais para quem gosta de gatos:



THE CATORIALIST - um blog que faz paródia ao famoso "The Sartorialist". É um grande arquivo de fotos de gatinhos da rua. Muito bom.

REINO D´ALMOFADA - o nome já diz tudo. Um espaço para celebrar tudo sobre os bichanos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

MARU: "O GATO MAIS ESTRANHO DO PLANETA"

Conheçam Maru, um gatinho japonês que tem se tornado febre no youtube. Maru é definido pelos seus donos como o "gato mais estranho do planeta". Entre suas esquisitices está o fato de que ele não resiste a um buraco, por menor que seja, para se esconder. E isso vale para pequenas caixas de papelão, sacos de papel, sacos plásticos... Enfim, conheçam Maru:

PS: A música adorável é da banda Hundred Little Reasons

PENSANDO EM VOCÊ

Eu que nem sabia ao certo o que estava procurando, achei você. E ao te achar eu me perdi. Por completo. Mas também me encontrei. Parece confuso, mas não é. Porque você transformou o meu mundo, como eu o conhecia, e me mostrou novos horizontes, novos destinos, múltiplas possibilidades. Você me ensinou sobre a vida. Sobre ser mais corajoso, mais destemido. Você me explicou como é "rir na cara do perigo" e, ainda que eu tenha hesitado vez ou outra, foram várias as vezes em que eu dei passos e saltos de fé incentivado por sua causa. Muitas coisas você me mostrou. Outras cores, outros sons, outros sabores. Me ajudou a ser mais homem e menos menino; mais pai e menos filho. Ainda que, nesta escola, eu precise de mais alguns bons anos de aprendizado. Você trouxe espelhos mais polidos, onde pude me enxergar mais claramente. Trouxe elogios em abundância e críticas localizadas; me feriu e me curou, como se eu estivesse em treinamento. Você me ajudou a viver um conto de fadas, ainda que eu tenha descoberto (meio a contragosto) que sou muito mais "rosa" do que "príncipe"; porque posso até ser nobre, iluminado e heróico, mas também sei ser mimado, egoísta e vaidoso. Quando eu achava que voava para os seus braços, pegando carona no vôo de pássaros imigrantes, eis que você me mostrava que era você quem vinha até mim, enquanto eu te esperava dentro de minha redoma perfumada. Você ri de mim e comigo. Mas também me chama de "concha", como se eu quisesse guardar todas as pérolas e segredos mais preciosos para mim. Mas se sou concha, você tem em mãos abridor e água quente para me dobrar, abrir e derreter sem esforço. Acho que somos únicos e vários. Heróis e vilãos. Atletas e glutões. Maçons e Alquimistas. Óbvios e originais. Perseu e Medusa. Antônio e Cleópatra. Eros e Pisqué. Água e Óleo. Cão e Gato. Encontrei todas as mulheres de livros, filmes e músicas em você. Sara, Charlotte, Claire. Amiga, irmã, mãe, amante, senhora. Guerreira e bailarina. Moderna e antiquada. Estamos longe e estamos perto, todos os dias, não importa a geografia. Porque voamos sem asas comuns, nas batidas do coração, no sopro da respiração ofegante, na imaginação sem fronteiras. São estas as minhas reflexões de quinta-feira. Um dia qualquer. Pensando em você.

terça-feira, 28 de julho de 2009

UM POUCO MAIS DE "SIMON´S CAT"

Após o perturbador "Spider", um pouco mais do adorável gato do Simon para amenizar:

"IT´S ALL FUN AND GAMES...

"...until someone loses an eye..."

"Spider": interessante e perturbador. Em doses milimetricamente iguais.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DESPEDIDA

De alguma forma ou de outra, acho que ele sabia que aquele era o nosso último momento juntos. A verdade é que nem eu nem ele podíamos imaginar que nunca mais nos veríamos novamente. Mas fico com a impressão que ele sabia. De alguma maneira ele sabia. Deve ser da intuição, ou algo assim, mas vou sempre lembrar daquela noite em que ele havia sido resgatado de sua aventura. Como poucas vezes havia feito, ele veio se aninhar em mim, como se me abraçando e adormeceu. E ali ficou, como se o meu colo fosse uma morada de segurança e tranqüilidade, mesmo nós estando separados já há algum tempo. Eu achava que tínhamos perdido a intimidade. Mas ele foi ali, sem fazer cerimônia, sem pedir permissão, e adormeceu nos meus braços. Eu não fazia idéia, mas estávamos dizendo adeus um ao outro naquele momento. Algo não mudará, porém. O lugar tão especial que ele conquistou em mim; e onde o carrego como um ser especial que surgiu na minha vida. Não tivemos a chance de nos despedir de verdade. Mas talvez seja melhor assim. Porque posso ficar com o poder de imaginá-lo, onde ele estiver, correndo suas aventuras e investigações tão peculiares. Sem despedida, então.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O ÚLTIMO HOMEM NA LUA

Ele não sabia, mas era o último homem na lua. Ou talvez soubesse e fingisse, para si mesmo, não ser. Entretido com o brilho das estrelas, cometas rasantes, chão de areia fina cinzenta e o negro infinito dos dias que são sempre noite, ele se fazia crer estar envolto numa sinfonia de sensações e idéias confortantes. Confortáveis. Mas eis que ele era o último homem na lua. Fato inquestionável. Refém de suas próprias idéias, pouco a pouco ele começava a esquecer da própria voz. Os pensamentos ecoavam alto demais em sua cabeça para serem transformados em som. Noite após noite, dormia embalado ao som do silêncio. Quando insone, debruçava-se sobre um morro pequenino, para ver a luz do sol entrecortar as planícies brancas, homogêneas, áridas. E caminhava, sem direção, como se procurando algo sem saber ao certo o quê. Sentia-se só. Muito só. E já nem lembrava mais como havia chegado lá, desde quando, e por que motivo. Sonhava com chuva, barulho de mar e cheiro de pão assado. E chorava sentado, como se brincando de ser criança novamente. Gritava nomes ao acaso, nos vales, enamorando a possibilidade de alguém responder. Julgava saber a localização de cada uma das estrelas e até havia dado nomes a elas. Constanza, Gueixa, Escarlate. Chocolate, Lápis, Ameixa. E fazia jogos e apostas consigo mesmo, das quais sempre saia vencedor. E julgava-se rico, apesar de não possuir quase nada. E belo, mesmo sem nunca mais ter visto seu reflexo em algum lugar. Pouco a pouco, também começava a esquecer do seu rosto. Até que um belo dia, para sua surpresa, viu pousar uma nave, alguns metros de onde morava. De lá, desceram astronautas, portando veículos e instrumentos de aventuras espaciais. Era aquela a oportunidade que ele havia esperado tanto tempo. Mas ele não conseguiu conter seu medo e se escondeu. E observou a navezinha partir, lentamente, até se perder na sombra do horizonte rumo à gigantesca lua verde e azul que orbitava seu planeta. E ele voltou, então, a ser o último homem na lua.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

PARA VER E OUVIR: TEARS FOR FEARS ("EVERYBODY WANTS TO RULE THE WORLD")


Definitivamente, um dos emblemas dos anos 80. Um dos meus, pelo menos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

MANKIND IS NO ISLAND


Belíssimo filme, de Jason van Genderen, filmado inteiramente em celular, nas ruas de Sydney e Nova York.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

TRAILER OFICIAL DE "A MULHER DO VIAJANTE DO TEMPO"

Poucos livros me emocionaram tão devastadoramente quanto "A mulher do viajante do tempo". Para todos aqueles que também se comoveram com o romance de Audrey Niffenegger, uma ótima notícia. O filme tem site oficial e estréia confirmada para o dia 14 de agosto (nos Estados Unidos). Estrelam Eric Bana e Rachel McAdams. E já saiu o primeiro trailer oficial. Promete...


segunda-feira, 13 de julho de 2009

FÁCIL DIGESTÃO

Não é que eu tenha preconceito contra o cinema nacional. Absolutamente! Mas fico com a impressão de que o fato de um filme ser brasileiro e falado em português parece comportar uma carga imensa de "obrigatoriedades cinematográficas", por assim dizer: falar de miséria, de fome, de pobreza, sofrimento do povo nordestino, violência, polícia, corrupção, aquela história. Mas, francamente, será que não dá para mudar um pouco? Um filme, mesmo ambientado no Brasil, e falado em português não precisa seguir essa regra. E "Estômago", uma produção ítalo-brasileira, é um exemplo perfeito de como fazer um filme nacional, genuinamente brasileiro e completamente original. E olha que o filme fala de Brasil, pobreza, violência, cadeia e migração nordestina! A história narra as aventuras de Raimundo Nonato, que chega em São Paulo com a roupa do corpo em busca de oportunidades. Por um acaso do destino, ele acaba fazendo coxinhas de galinha num bar de esquina que, de tão boas, fazem do lugar um sucesso. Uma coisa leva a outra e Raimundo acaba na cozinha de um restaurante italiano. No meio tempo, vamos descobrindo que ele está preso e, na cadeia, conquista status e poder por causa dos seus conhecimentos culinários. Afinal, com mãos de mestre, transforma a bóia da prisão em comida de primeira e cai nas graças dos presos. O filme tem nuances, detalhes e idéias incríveis. É absolutamente original e obrigatório. É sério quando deve ser, é crítico quando deve ser e é trágico e é cômico, tudo na medida certa, tudo em doses ideais, como uma receita de ingredientes variados, mas que rendem uma iguaria incomparável. O final, apesar de esperado, não deixa de ser surpreendente. E, assim, "Estômago", um filme de facílima digestão, é um exemplo perfeito de como o "feijão com arroz" do cinema brasileiro pode variar mais.

NECESSÁRIA LICENÇA POÉTICA 2

Nova (e necessária) pausa nas reflexões semi-superficiais para um exercício masoquista. Não consigo evitar assistir essa cena de "Step Brothers" (Quase Irmãos), na qual Derek, o irmão mega-bem-sucedido de Will Ferrell, chega para um almoço familiar. Essa cena é completamente disturbing, me irrita em níveis até por mim desconhecidos, mas mesmo assim não consigo deixar de assistí-la vez atrás da outra. É um exercício de puro masoquismo. Inevitável. Para quem não conhece e quer entender o que estou falando, partilho, abaixo, a cena:

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A CINEMATERAPIA DE SERENDIPITY


Não sei ao certo; acho que acordei meio romântico. Amanheci com "Serendipity" (Escrito nas Estrelas) na cabeça e me lembrei o quanto esse filme é especial para mim de inúmeras maneiras. É cinematerapia para quando a vida está nublada e chuvosa. Já perdi as contas de quantas vezes assisti a "Escrito nas Estrelas" e posso dizer, sem medo de crítica, que esse filme - que é o pai de todos os "filmes de mulherzinha" - me comove todas as vezes. Não tenho vergonha de admitir; adoro "filmes de mulherzinha" da mesma forma que aprecio um filme sobre a invasão americana na Normandia. A verdade é que "Escrito nas Estrelas" é um filme tão único e especial que fica difícil até falar sobre ele.

Serendipity: o ULTIMATE "filme de mulherzinha"


A história é simples, ergue-se sobre clichés deliciosos e faz apologia recorrente ao livro "Amor nos tempos do cólera", de Gabriel Garcia Marquez. Bom, pelo menos do ponto de vista da idéia de esperar a vida inteira pelo único e verdadeiro amor, mesmo que a vida passe e, com isso, acontecimentos nos coloquem em outras direções. Estrelam John Cussack (Jonathan) e Kate Beckinsale (Sara), que têm juntos uma química raramente vista no cinema. Os dois se conhecem na noite de Natal, em Nova York, durante um incidente em que tentam comprar o mesmo par de luvas. Uma coisa leva a outra, que leva a outra e quando eles menos esperam, estão fazendo planos para se encontrarem novamente se o destino assim quiser. Jonathan escreve seu telefone numa nota de 5 dólares e Sara escreve o seu dentro do livro "O amor nos tempos do cólera". A idéia é simples: se for do destino, um ou o outro achará a nota ou o livro. O que, infelizmente, não acontece...
*
O tempo passa e a vida segue tanto para Jonathan quanto para Sara. Mas será que os dois esqueceram um do outro? Será que ainda se procuram nas esquinas do acaso? Será que ainda esperam um pelo outro? É essa jornada tocante que acompanhamos, recheada de momentos engraçados, angustiantes e comoventes. Tudo coroado pela branca neve de Nova York, elenco de primeira grandeza, e uma trilha sonora incomparável. O texto do "obituário" de Jonathan, escrito por seu melhor amigo, na seqüência final é absolutamente memorável. "O que importava para os gregos antigos, ao se despedirem de alguém que havia morrido, era se aquela pessoa realmente havia vivido com paixão".

Nota: a verdade é que "Serendipity" também me lembra você. E assim me pego, vendo "Serendipity" com uma caixinha de lenços de papel imaginária a tira colo, enquanto me dou conta, hoje e amanhã, que ainda sou o seu Jonathan Trager, procurando seu nome em todos os cantos, e te esperando pacientemente; sentado sobre um lago congelado, aguardo você me reencontrar, numa noite qualquer.
"When you know" (Shawn Colvin)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

"TERRAS DO NUNCA" - TEXTO DO JORNALISTA JOÃO PEREIRA COUTINHO (FOLHA DE SÃO PAULO)

Excelente artigo escrito por João Pereira Coutinho (colunista da Folha de São Paulo) em 29 de junho: "Terras do Nunca".
*
"Pobre Michael Jackson. O homem morre como todos morremos. Radicalmente só. Com o coração a despedir-se prosaicamente do corpo. O mundo, em choro e transe, não acredita. Um mito não morre assim. Porque assim morremos nós, anônimos e mortais, mergulhados na nossa própria miséria. Os mitos só morrem por acidente ou conspiração invejosa de terceiros, que não aguentam o brilho incandescente da estrela.

John Kennedy não foi abatido pelo fracassado Lee Oswald numa manhã funesta de Dallas. Kennedy foi assassinado pela CIA, pelos cubanos, pelos soviéticos, pela máfia, eventualmente pelos extraterrestres.
O mesmo para a "Princesa do Povo", Diana Spencer. Uma vítima de um motorista alcoolizado e irresponsável numa noite de Paris? Não, mil vezes não. Diana foi vítima da Família Real inglesa, que a desprezava para lá do tolerável. Para dar mais requinte ao episódio, há quem garanta que Diana estava grávida. A autópsia não confirmou. Mas quem se prende a pormenores? Eu, por mim, aposto que eram gêmeos.

E, agora, Michael Jackson: ele não morreu por excessos vários e loucuras evidentes. Foi o médico; foi a empregada; foi o Rato Mickey quem acabou com o cantor.

Deixemos as teorias da conspiração para as mentes conspiratórias. No meio do sentimentalismo vulgar, e quase religioso, com que o planeta chora a morte de Jackson, a única declaração vagamente sensata foi dita pelo próprio presidente americano. E que nos disse Obama?

Para começar, que Jackson foi um músico de talento. Difícil discordar, embora o Jackson que eu aprecio morreu no dia em que nasceu o Jackson que grande parte do mundo aprecia, ou seja, em 1979 com "Off the Wall". O single prodigioso que os Jackson Five editaram dez anos antes, "I Want You Back", é incomparável com qualquer obra posterior. Opinião pessoal. Do Michael Jackson a solo, admiro apenas o bailarino. Brinco? Não brinco. Fred Astaire também não brincava quando dizia, na década de 80, que Jackson nascera demasiado tarde. Tivesse ele vivido nos anos 30 ou 40 e teria feito as delícias de Busby Berkeley ou Vincent Minelli. Quem aprecia musicais sabe do que falo.

Mas Obama não elogiou apenas o talento. Obama foi corajoso e lamentou a figura profundamente trágica de Michael Jackson. Nos próximos anos, saberemos mais sobre essa tragédia. Mas aposto que a origem dela está num homem que, para usar as palavras de um francês célebre, alimentou uma "náusea-de-si-próprio" ao longo da vida: uma náusea da sua própria negritude e, talvez mais importante, uma náusea da sua própria humanidade, por definição mutável e perecível. Não admira que, ano após ano, ele tenha tentado golpear essa humanidade, perseguindo um ideal estético que era, aos olhos do mundo, caricatural e infantil. E, aos olhos dele, eterno e pós-humano.

Disse anteriormente, citando Fred Astaire, que Michael Jackson não viveu nas décadas de 30 e 40 para inscrever o seu nome na tradição dos grandes musicais. Mas é possível recuar mais um pouco e lamentar que Jackson não tenha nascido e vivido em finais do século 19, inícios do 20. E que não tenha conhecido uma alma gêmea como J.M. Barrie, o escritor para quem a infância era, simultaneamente, o melhor e o pior dos mundos. O melhor, pelo encantamento permanente que lemos em "Peter Pan" ou no injustamente esquecido "The Little White Bird". Mas também o pior dos mundos, porque [foi/é] capaz de antecipar a corrupção futura: a maturidade, o envelhecimento, a perda da inocência.

Não sei se Jackson leu Barrie. Provavelmente. Mas sei que lhe roubou o nome para o seu rancho, "Neverland", essa "Terra do Nunca" onde os rapazes não crescem. Tivesse Michael Jackson lido "Peter Pan" com atenção e saberia que, mesmo na "Terra do Nunca", os rapazes não crescem mas também morrem."

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PARA VER E OUVIR: JOHN MAYER TOCA "HUMAN NATURE" NO FUNERAL DE MJ


Bela homenagem de John Mayer que, como era de se esperar, oferece uma nova roupagem à "Human Nature", durante o funeral de Michael Jackson.

NIETZSCHE

E disse o mestre: "Aquilo que não me mata somente me fortalece".

terça-feira, 7 de julho de 2009

DICA DE SITE OU BLOG: HARDCOREGAMING

Para quem se interessa por jogos e tecnologia, vale a pena visitar o blog hardcoregaming. Todo em português, não deixa em nada a desejar se comparado à crítica especializada americana, como IGN, Gamespot, 1up e Gamespy. Muito bem escrito, dinâmico e com forte apelo visiual, é um espaço excelente para se informar e colher reviews e previews.

MOMENTO AZUL E ROSA: TEASER E TRAILER DE "MARIE ANTOINETTE" (SOFIA COPPOLA)


Teaser (HD)

Trailer internacional

segunda-feira, 6 de julho de 2009

PARA VER E OUVIR: MICHAEL JACKSON (PROPAGANDA DA PEPSI - 1992)


Michael Jackson faz um dueto consigo mesmo (quando criança) cantando a música "I´ll be there". É de chorar de tão bonito.

DEVANEIO URBANO

Tenho escrito pouco. Digo, inventado, pensado, refletido pouco. Tenho imaginado pouco. Em parte pela falta de tempo (será, mesmo?), em parte por falta de vontade, em parte por falta de pensamentos. Às vezes sinto uma vontade real de "ter pensamentos novos". Eu literalmente penso isso: "quero pensamentos novos". E talvez seja um exercício, mesmo, e não uma combustão espontânea que eu fico aguardando enquanto utilizo a carta manjada do "bloqueio criativo" para justificar o fato de os tais novos pensamentos não estarem chegando. E acabo cansando de esperá-los, de modo que tentarei abraçar mesmo idéias banais como exercício ativo, do que esperar passivamente por pensamentos geniais. Simplesmente não é assim que funciona. Essa indústria de subjetividades não é construída sobre mecanismos óbvios. Acordei hoje, no horário de sempre, e quando já me via automaticamente na jornada matutina - e semi-mecânica - de fazer café, arrumar o apartamento e me preparar para o trabalho, deixe-me envolver por idéias flutuantes. Balões coloridos que me ajudaram a despertar para o dia de hoje. Pensei sobre as escolhas que faço, nem sempre inequívocas; a necessidade de me auto-adular menos (sou muito menos inteligente do que me imagino ser e muito mais interessante do que me permito acreditar); e a importância de não depositar tanta expectativa nos outros. Quanto menos melhor. É tudo meio óbvio, na verdade. E até cliché. Mas quero também os pensamentos óbvios. Hoje, pelo menos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

BESTEIROL DE PRIMEIRA GRANDEZA

Farei menções honrosas a um triunvirato de filmes besteirol de primeira grandeza: "Pagando bem, que mal tem?" (Zack and Miri make a porno); "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço" (Role Models); e "Quase irmãos" (Step brothers). Além da pausa - justa e merecida - nas reflexões sobre filmes complexos e profundos sobre os quais gosto de devanear semi-superficialmente, esses filmes realmente são bons, merecem ser vistos e brincam - com grande competência - com a idéia de que é possível fazer um filme engraçado, cheio de besteiras hilárias e nem por isso deixar de tocar em idéias e reflexões interessantes. Esses três filmes são exemplos perfeitos disso.
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Em "Zack and Miri...", conhecemos um casal de amigos que decidem fazer um filme pornô como última saída para o pagamento de dívidas. Essa situação, obviamente, rende situações inacreditáveis e propõe a reflexão que muitas vezes tudo o que precisamos está logo ali, ao alcance das mãos. No elenco principal os sempre ótimos Seth Rogen e Elizabeth Banks. Uma comédia com toques de comédia romântica com cenas absolutamente histéricas. Craig Robinson está presente para o deleite de todos aqueles que tiveram o privilégio de ver os extras de "Superbad" (o cara "injustamente" acusado de tráfico e consumo de drogas).




"Zack and Miri make a porno"

Já em "Role Models", temos Paul Rudd e Seann William Scott no papel de dois caras condenados a cumprir serviço comunitário. A punição leva-os a "orientar" duas crianças com déficit emocional: um menino mal criado e um rapaz que vive num mundo de fantasia baseado em jogos de RPG. Esse rapaz é ninguém menos que o cultuado McLovin, também de "Superbad". A comédia, aqui, já tem um ritimo mais sossegado, com diálogos interessantes e engraçados e não tanto cenas absurdas como em "Zack and Miri", mas mesmo assim rende situações cômicas que fazem desse filme uma obrigação. É impossível não dar atenção à Jane Lynch, no papel da educadora. O diálogo em que ela se recorda das suas refeições, quando morava em Nova York é memorável. No fim das contas, um filme sobre companheirismo e aceitação das diferenças. Quem disse que uma comédia não pode falar sobre isso?



"Role Models"


Por último, mas não menos importante, o filme "Step Brothers": Will Ferrell e John C. Reilly no melhor papel juntos que já tiveram. Os dois interpretam homens de 40 anos que ainda vivem com os pais. Will vive com sua mãe, John com seu pai, ambos viúvos. Os dois se casam e os filhos precisam aprender a conviver na mesma casa. É difícil apontar algo específico sobre esse filme, que é insano do primeiro ao último minuto. Os dois comediantes, que já estiveram juntos em filmes como o mediano "Talladega Nights", dão um show. A cena do beliche improvisado rende muitas voltas no controle remoto. E também esse filme oferece uma reflexão interessante no final, apesar do assunto absurdo. Momento inesquecível: "Boats and Hoes".



"Step Brothers"

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PARA VER E OUVIR: DISNEY INESQUECÍVEL ("ALADDIN" E "A BELA E A FERA")


"A whole new world"

"Tale as old as time"

2 DE JULHO


Hoje é dia de lembrar e celebrar o sangue e o suor do corajoso povo baiano, derramados neste dia para confirmar que o Brasil era, enfim, uma nação independente. Deus salve e guarde a Bahia!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O CÉU E O INFERNO


Para inaugurar o mês de julho, uma frase hilária que achei por acaso:

"O Céu é um lugar onde a polícia é britânica, os chefs são italianos, os mecânicos são alemães, os amantes são franceses e tudo é organizado pelos suíços. O Inferno, por sua vez, é um lugar onde a polícia é alemã, os chefs são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos italianos".
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Tudo é uma questão de perspectiva, afinal. E no Brasil, como seria? Bom... melhor deixar para depois.