quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CURTINDO A VIDA ADOIDADO


Começo o mês de outubro em clima de nostalgia, ao lembrar de um dos filmes mais importantes para mim e mais emblemáticos para nós que éramos adolescentes inocentes dos inesquecíveis anos 80. É impossível não se deixar contagiar pelo filme "Curtindo a vida adoiado" (Ferris Bueller´s Day Off). Neste cultuadíssmo filme de John Hughes, Ferris é a representação de uma época. Do nosso tempo. Uma era em que achávamos, realmente, que poderíamos ser heróis, que mudaríamos padrões e venceríamos o sistema. Ele é o símbolo dos valores de uma época: não se deixar sucumbir pela escola, enganar os pais, driblar os diretores e superar toda e qualquer forma de autoridade enquanto, de quebra, se aproveita a jornada. "Aquilo que sempre sonhamos fazer, Ferris fez tudo em um dia e dirigindo uma ferrari emprestada" é o mote do filme. Na deliciosa e inesquecível história, Ferris (Matthew Broderick) leva seu melhor amigo Cameron (Alan Ruck) e sua namorada Sloane (Mia Sara) numa jornada de um dia que eles jamais se esquecerão. No caminho, uma trama inteligente para despistar o diretor Rooney, maravilhosamente vivido por Jeffrey Jones, um almoço de graça num bistrô chique de Chicago, uma visita a um museu de arte e a participação numa parada comemorativa no centro da cidade, num caminho recheado de estripulias. E quem viveu nos anos 80 sabe que a melhor forma de assistir a esse filme é vendo a versão dublada, com a voz de Nizo Neto dublando Ferris. "Curtindo a vida adoidado" é uma das melhores formas para se fazer uma viagem rápida aquelas memórias que gostamos de sacar, vez ou outra, para aquecer o coração e trazer um sorriso ao rosto.

Uma cena emblemática de um filme emblemático: Ferris Bueller dubla "Twist & Shout"

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