quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"INVENCÍVEL"



Invencível ("Invictus")
William E Henley


Das profundezas desta noite que me consome,
Negra como o abismo, de ponta a ponta,
A qualquer Deus que em algum canto habite
Eu agradeço por esta minha alma invencível.

Nas garras temíveis das circunstâncias
Eu não estremeço nem desespero,
E mesmo sob as dores do acaso,
Minha cabeça, embora sangrando, permanece erguida.

Além de toda a ira e as lágrimas,
O horror e a sombra se costuram
E ainda assim, a ameaça do tempo
Tudo encontra e encontrará, a mim, destemido.

Não importa o quão estreitos sejam os portões
Ou quantas acusações recaiam sobre mim,
Eu sou o senhor de meu destino.
Eu sou o capitão da minha alma.

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