quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AMOR PLATÔNICO

Sara Thomas, de Serendipity. Paixão à primeira vista, ao som de "I don´t want to wait in vain", de Annie Lennox. Sara, contemplativa, cruzando a baía de São Francisco. Ela vai se casar com um rockstar; vida de sonhos, viagens pelo mundo. Mas algo dentro dela, muito secreto, a impede de esquecer um estranho que conheceu comprando luvas na véspera de Natal. Conversas sem compromisso, patinação no gelo numa noite mágica, um café inesquecível, um par de luvas separadas. Quase anônimos, nunca esquecidos. Sara é o tipo de mulher que vira a nossa vida de ponta cabeça sem esforço. Ela acredita nas estrelas, nos sinais, nos astros, no destino. Nada é por acaso, não há coincidências. Há uma linha que une ou separa as pessoas e essa é sua religião. Apaixonante sob todos os pontos de vista. Linda sem intenção, engraçada, destemida. Sara invade uma cerimônia de casamento que nunca aconteceu. Lágrimas no olhos. Ela sempre esteve certa. Feliz casualidade, uma nota de cinco dólares e Amor nos tempos do cólera. Neve e calor. Mulher e criança. Sei exatamente o que Jonathan estava pensando. Não dá para tirar Sara da cabeça.

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