quinta-feira, 1 de março de 2012

AMOR PLATÔNICO

Anna (Felicity Jones), de "Like Crazy" (Como Loucos). Inglesa, inquieta, impaciente, intransigente. Irresistível. Um sopro de vida, de juventude sem medo, uma alma iluminada, dançarina, uma chama incandescente. Alguém para me salvar da rotina - ou de mim mesmo. Alguém por quem eu me mudaria. De cidade, de país, de planeta. Alguém por quem eu ME mudaria. Uma história de amor como nenhuma outra. A história que a gente sonha em viver mas que ninguém vive. A não ser em filme, em livro, em música. Eis aqui um amor platônico diferente. Especial pelas melhores e piores razões deste mundo. Porque é como se eu já a tivesse entregue meu mundo inteiro, minha alma, minha essência máxima, meu melhor. E tudo tenha se perdido, na confusa e melancólica tapeçaria de eventos não planejados da vida. Quando o amor se desfaz feito poeira no vento, simplesmente por deixar de existir. Sumindo, como fumaça. Como mágica. Desaparecendo diante dos olhos. Primeiro você vê. Depois você não vê. Assim amo Anna.

Ou amei.

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