terça-feira, 29 de janeiro de 2013

AMOR PLATÔNICO

Contrariando a voz da maioria, eu não tenho um fraco por loiras. Tampouco pela beleza óbvia, estampada, que qualquer um enxerga e aprecia. A bem da verdade, sempre tive um fraco pela beleza que ninguém vê. Gosto de narizes, sobrancelhas, dentes tortos ou proeminentes (de forma charmosa, claro), sinais espalhados feito constelação, estas coisas que nem todo mundo dá muita bola. E, quando o assunto é cabelo, sempre são as ruivas e as morenas que me roubam o olhar. Me agrada a coisa meio étnica, com quê de estrangeirismo, de terra distante, de mistério. Cabelos de fogo, narizes beduínos. É esta a beleza que me sequestra. Mas toda a regra sempre tem as suas exceções, claro, e também eu não fujo delas. Bonnie Somerville é uma destas exceções - e uma exceção com E maiúsculo, porque é justamente a sua beleza óbvia que me encanta, bem como seus cabelos cor de areia que, há pouco, desdenhava abertamente (pode ser a semelhança com a minha paixonite incurável Kirsten Dunst também, sabe-se lá). Especialmente, Bonnie Somerville como "Mona", do seriado FRIENDS. Não sei, talvez seja pela insistência - após a quarta (ou seria quinta?) maratona, acabei descobrindo uma paixão platônica e inesperada por Mona... Seja pela beleza escancarada, o jeito doce ou o ar de garota perfeita, destas que passam pela nossa vida e a gente deixa escapar. Como um fã ardoroso de FRIENDS - da pior categoria, a mais insuportável de fãs (os que já dizem as falas antes de elas acontecerem) - torcerei eternamente por Ross & Rachel, claro, sempre. Mas, hoje em dia, no fundo no fundo, bem que eu gostaria de ver como seria se o Ross escolhesse a Mona. 

Eu escolheria.

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