sexta-feira, 26 de junho de 2015

ERFOLGREICHER ÜBERTRAGUNG


Alta feito uma pipa, ela se aproximou da porta do apartamento que, olhando do elevador, parecia ficar a uma eternidade de distância. O céu já ganhava tons azuis e amarelos na janela do corredor, enquanto ela caminhava para casa, as mãos descoordenadas, buscando as chaves sem sucesso dentro da bolsa, derrubando objetos sem valor, fazendo barulho, praguejando para ninguém ouvir.

Respirou fundo, afastando o cabelo desgrenhado da testa. Ela se sentia suja, a roupa fedendo a cigarro, bebida, perfumes diferentes, da noite anterior. Sentia o seu corpo usado, dolorido, exausto. Não era mais jovem, ela sabia.

"O que eu estou fazendo da minha vida?", parecia se perguntar enquanto percebia seu reflexo no vidro da janela bolorenta do corredor, tomada por sujeira e teias de aranha, onde ela viu os primeiros raios da manhã. 

A mão trêmula não conseguia encaixar a chave na fechadura e caiu não uma, não duas, mas três vezes sobre o carpete encardido diante da porta. Sentia vontade de chorar, de chutar até entrar, de arrombar a porta da sua própria casa. Respirou fundo mais uma vez e, de joelhos no chão, conseguiu abrir e entrar. 

Aproximou-se do banheiro, despindo-se de forma desleixada, deixando sapatos, blusa, calça e bolsa no caminho. Os seios desnudos, já não tão firmes e bem feitos como antes, a barriga levemente flácida, a calcinha fedendo a sexo. Ela só não se lembrava com quem. Olhou-se no espelho, tentando se reconhecer.

Sentiu então seu corpo torcendo o seu estômago e correu para o vaso sanitário, onde depositou jorros de um conteúdo viscoso, marrom, como se ela estivesse cuspindo as próprias entranhas. Tossiu, sentindo a garganta arranhada, e enxugou as lágrimas e a sujeira do rosto, percebendo-se incapaz de tomar banho naquele momento. Ficou ali, com os braços escorados no vaso sanitário, sentada sobre o chão frio.

Exausta, as pernas bambas, cambaleou até o quarto escuro, onde jogou seu corpo sobre a cama desfeita havia dias. Sentia toda a sujeira, toda a imundice do seu corpo contaminando os lençóis. Depositou a cabeça sobre o travesseiro, sentindo o teto do quarto girar diante dos seus olhos e, antes que pudesse concatenar um único pensamento, adormeceu profundamente. 

* * *

Acordou com um susto. O suor escorrendo no pescoço, um charco sob sua cabeça no travesseiro. Não fazia ideia quanto tempo havia dormido, que horas eram. Que dia era. Procurou, sem sucesso, o seu celular. Olhou o relógio, mas a visão embaçada não a permitiu discernir os números com precisão.

Sentou-se na cama, com as mãos no rosto, os dedos afundados no cabelo imundo. E percebeu que uma dor lancinante começava a se projetar dentro da sua boca. Quanto mais ela se sentia desperta, mais a dor se intensificava; como uma dor de dente, emanando por sua cabeça, coluna, braços, pernas. Como se ela fosse explodir.

Caminhou com letargia para o banheiro, abrindo a boca diante do espelho, tentando enxergar a fonte do problema. Não conseguia enxergar nada, a não ser sua língua, branca, como se ela tivesse lambido giz. Então ouviu um barulho, como se uma pedra tivesse caído na pia.

Deu um pulo contido, de susto, ao ver que era um dente. Ali, sobre a cerâmica, emoldurado por uma poça de sangue vermelho, fresco. Ela não compreendia e, ao voltar ao espelho para identificar que dente havia perdido, notou que outro, e outro, e outro começavam a cair, como uma chuva de granizo no seu banheiro, pintando a pia, a cerâmica, o chão de vermelho. 

Correu a mão e buscou uma toalha para estancar o rio de sangue que escorria da sua boca; em vão. O pano, antes branco, já estava marrom com a mistura de sangue novo e seco. Em prantos, assustada, notou que não havia mais nenhum dente na sua boca; apenas as paredes da sua gengiva, furadas, pingando um líquido escuro, viscoso, como uma fruta apodrecida. 

Correu para a sala, o sangue fazendo linhas pelo seu corpo, feito tinta. Desesperada, não conseguia organizar os seus pensamentos, transformá-los em ação. Procurou o celular, novamente, sem sucesso. Correu para a porta de casa e a percebeu trancada, sem a chave. Virou a bolsa no chão, vasculhando os pertences, sem nem saber o que procurava. Foi quando notou que as pontas dos seus dedos estavam vermelhas e inchadas.

Acocorada, ergueu as mãos diante dos olhos arregalados em terror, e percebeu que as suas unhas começavam a se desfazer, caindo dos dedos como folhas secas, deixando-os em carne viva. Tentava balbuciar, mas não saiam palavras coerentes da sua boca entumecida e sem dentes. 

Sentada no chão, nua, olhou-se então diante da tela desligada da TV. Olhou para o chão e viu tufos do seu cabelo espalhados por todos os lados; imediatamente levou às mãos à cabeça, já completamente lisa, com um fio ou outro ainda pendurados.

Gritou como se estivesse rasgando os pulmões.

Voltou tropeçando para o banheiro e percebeu que a pele do seu rosto parecia solta, pendurada. Tocou as bochechas com os dedos sem unhas e era como se ela fosse feita de barro, moldável. Quanto mais tocava na sua pele, mais percebia que ela se mexia, mole, flácida; como se ela fosse de cera e estivesse derretendo. 

Foi quando ela sentiu que os seus olhos começavam a balançar dentro das suas órbitas, feito bolas de pingue-pongue dentro de um copo. Equilibrou-os, com a cabeça para trás, para não deixá-los cair, mas foi em vão. Escorregou e viu um dos seus olhos despencar no azulejo frio; aquela bola, úmida, branca, no chão, parecendo um ovo cozido. E então deixou cair o outro, ficando imediatamente envolta numa escuridão profunda, completamente cega.

Engasgando com lágrima, saliva e sangue, a mulher se sentou com as costas contra a parede. Sem enxergar nada, tateou o seu rosto e o seu corpo, percebendo que sumia em pedaços, que se transformava num caldo espesso, uma sopa de pele e cabelo, que escorria pelo ralo do banheiro, feito água barrenta. 

E impotente, imóvel, já sem braços nem pernas, resignou-se a desaparecer para sempre.

* * *

A quilômetros de distância dali, um homem olhava o mar da sua varanda. O sol forte, fazendo reflexo sobre a água, enquanto ele saboreava uma taça de vinho do porto. 

Digitou apressadamente no teclado do notebook. E então, de olhos fechados, sentindo o calor do dia sobre o seu rosto, ficou imaginando se afinal de contas teria dado certo. Não havia mais romantismo na bruxaria, ele pensou com seus botões, enquanto pressionava 'enter' de forma cerimonial.

As bruxas modernas tinham conta na Suíça.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

LARANJA REALMENTE ESTÁ NA MODA

Pois. Juntei-me às fileiras dos devotos de OITNB ("Orange is the new black"). Por resistência infantil não dava muita bola ao seriado que é um fenômeno. Mais um seriado viciante que, em poucos episódios, já me deixou "preso". Heyo!

PS: Meu coração já bate forte pela Alex Vause...


HÁ UM BOM TEMPO DECIDI SER COMO O TIM...

...e isso me libertou.

terça-feira, 23 de junho de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

MOÇA DE CABELOS PRETOS FEITO A NOITE


dois anos eu te encontrei. Não gosto do verbo "conheci", ou qualquer similar; ele não representa, não tem significado. Eu não te conheci. Eu te achei.

E nem nas minhas fantasias mais selvagens, eu imaginaria que você iria mudar a minha vida para sempre. Tão drasticamente. E não estou falando daquele papo de "amor à primeira vista", ainda que - de fato - você tenha sequestrado o meu olhar para sempre, no instante em que eu te vi naquele dia aleatório que passamos hoje a celebrar como um feriado de independência.

É que você me deu tudo de volta. E coisas que eu nem imaginava querer. Você me consertou, colou meus pedaços, beijando as juntas frágeis, assoprando com gentileza, fazendo a cola secar. E me encheu com um amor saudável, real, uma amizade sem censuras, um corpo desejoso que parece preso ao meu como dois objetos magnetizados, uma vida, um futuro. 

No dia em que o seu pai morreu, nós passamos a noite inteira bebendo e vimos o dia amanhecer na janela, completamente anestesiados, falando frases sem nexo, fazendo juras estranhas. Você chorava, no meu colo, enquanto eu fazia carinho no seu cabelo desgrenhado; nós dois, ali, num mar de lençóis desfeitos e eu compreendi, com seu corpo em meus braços, que nós somos realmente criaturas desamparadas e a vida é realmente assustadora demais para se enfrentar sozinhos. 

Foi nesta noite em que eu entendi que já estava completamente apaixonado por você.

Minha moça de cabelos pretos feito a noite, de olhos gigantes e voz suave. De mãos delicadas e atos firmes. Minha garota de pele branca, alvejada de sardas feito constelações, de boca pequena, cheias de beijos com sabor de nostalgia, que me embriagam de ideias de "para sempre". 

Minha estrela gêmea, cujo brilho está entrelaçado ao meu, na tapeçaria de sonhos impossíveis, impensáveis, equilibrada sobre os nossos olhos infantis.

Minha mulher, minha amiga, minha amada; senhora do meu tempo, dona da minha fidelidade inquestionável, amor da minha vida.

Eu te celebro hoje, cada canto do seu corpo, cada centímetro da sua alma, cada pedaço do seu cheiro. Cada fio de cabelo. Mas não te prometo nada.

Porque te prometo tudo.

PARA VER E OUVIR: KISNOU ("NO MATTER HOW MUCH IT DESTROYS YOU")

sexta-feira, 19 de junho de 2015

UM HOMEM QUEBRÁVEL


Na última vez que eu sai para correr, era uma dessas manhãs esquisitas, com sol e frio, em que você não sabe ao certo se choverá ou se você vai morrer de calor. Mas eu estava ali, como gostava de fazer ocasionalmente; melhor dizendo, quando a preguiça não obtinha o melhor de mim. 

Ao pisar na rua, me agradava aquela sensação de liberdade, o suor escorrendo pela testa, os cabelos ensopados, o compasso da música no ouvido que se confunde com o compasso dos pés no chão duro. Os obstáculos, os sinais, as pessoas, os bichos, os carros. 

Eu e apenas eu. A solidão que é correr na rua, capturado pela coisa meio catártica do exercício. Não é por saúde, nem por estética. Nem por gostar de correr. Como a Fernanda Young, gosto sempre de dizer que "eu corro porque sou triste". Ou pelo menos eu corria. 

O fato é que, até hoje, eu não sei ao certo exatamente o que aconteceu. Não me considero uma pessoa distraída - pelo menos não perigosamente distraída. Me perco em meus pensamentos? Sim, claro, o dia inteiro. Flutuo, vagueio, desapareço até alguma coisa me puxar de volta. Não era o caso.

De repente vi o meu corpo girando, as minhas costas golpeando vidro e metal, aquele barulho de coisa quebrada, de pneu arrastado no asfalto, o céu virando ao seu redor e você deixa de saber exatamente onde é em cima e onde é embaixo. Até se ver com o seu rosto no chão. A respiração pesada, o coração a galope e aquele pensamento "o que acabou de acontecer?".

Mas eu estava bem. Eu enxergava, eu respirava, eu me mexia. "Estou vivo. Acho". E então as pessoas, os olhares, a confusão, aquele mar de gente anônima que quer olhar e ajudar. Arrastei meu corpo para a calçada, com as mãos, já contabilizando os arranhões, o sangue escorrendo no lado do rosto, a dor pulsando nos braços e nas costas, aquela sensação de vazio e impotência. Uma vontade de chamar por alguém. De chorar. A constatação devastadora da minha fragilidade. 

As luzes da ambulância, vibrando vermelho e amarelo e branco, camufladas sob a chuva fina. As mãos alienígenas me carregando para dentro, o trajeto, a jornada, o socorro. O teto branco, frio, impessoal sobre os meus olhos. O barulho de sirene. Algum entorpecimento, a vontade que nada daquilo fosse real. Ou que acabasse logo.

O mais estranho de tudo foi o anonimato do meu acidente. Como se ele nunca tivesse acontecido. 

"Você gostaria de avisar alguém?"
"Não".

Não quis te chamar. Sei lá, talvez eu devesse ter chamado, mas no meu ímpeto em ser tão prático e racional, eu decidi que era cedo demais para isso. Acho que me acostumei tanto em ser só que, mesmo naquele momento, não quis importunar ninguém com meus imprevistos.

Mas você achou um jeito de descobrir, deve ser desse seu faro de leoa, que descobre minhas estripulias e me pega no pulo. Mas seu beijo, seu abraço, seu carinho me fizeram compreender que a gente não pode ser acostumar em ser tão só assim. E eu senti um bálsamo sem nome ao te ver, aflita, me olhando da porta.

Fechei os olhos, adormecendo. Acordei com o toque de uma mão feminina, investigando, tateando meu corpo que podia bem estar em pedaços. Talvez estivesse. Eu sentia tanta dor, de corpo, de osso, de alma. Me resignei, respondi algumas perguntas de pouco pensamento, perguntei onde estava a minha carteira, documentos, cartão de seguro. Pediram para que eu apenas ficasse deitado. Consenti.

O caos daquela manhã estranha me trouxe um acidente que me arremessou contra a parede da minha própria solidão. Descobri como sou quebrável. O saldo? Alguns cortes, alguns pontos, manchas roxas, amarelas, como se eu tivesse voltado da guerra. E a perna esquerda quase inutilizada, partida em 3 pedaços, e que ainda hoje me faz acordar com a dor e, feito veterano, me obriga a mancar contra a minha vontade. 

Eu sempre me considerei um homem quebrado. Engraçado ver a ironia de tudo isso.

E não pude correr nunca mais. 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

PARA VER E OUVIR: LOTTE KESTNER ("I WANT YOU")

ESTAREMOS SEMPRE SOZINHOS


Sempre
(Pablo Neruda)

Ao contrário de ti
não tenho ciúmes.

Vem com um homem 
às costas
vem com cem homens nos teus cabelos,
vem com mil homens entre os seios e os pés,
vem como um rio
cheio de afogados
que encontra o mar furioso,
a espuma eterna, o tempo.

Trá-los todos
até onde te espero:
estaremos sempre sozinhos,
estaremos sempre tu e eu
sozinhos na terra
para começar a vida.

"NÃO VAMOS VOLTAR AQUI NUNCA MAIS..."


Quando enfim pusemos os pés fora do aeroporto, não havia mais volta, não havia mais dúvida. Estávamos em Paris; aquele misto de sono e sonho, cansaço, você descobrindo como iríamos para a cidade, eu tomando conta das nossas malas. Um bocejo, um suspiro, aquele cheiro de cidade velha. 

Você retornou e parou no caminho, me olhando. Era visível o seu olhar de reprovação. Eu havia sacado uma boina da mochila, e estava ali, te esperando, emulando um ar de sofisticação. 

"Você está parecendo o Chevy Chase naquele filme", você comentou sem muita paciência.

Tirei a boina, com certa resignação. "Férias frustradas na Europa". Ri, enquanto entrávamos no táxi.

Você conversava com o taxista num francês fluente, alienígena para mim infelizmente. Eu percebia, conseguia captar uma palavra ou outra, perdida na tradução; o nome da rua onde ficaríamos hospedados, coisas assim. 

Encostei a testa na janela, contemplando a luz e as sombras das árvores, dos prédios antigos, as calçadas, as lojas, os barulhos, aquela gente francesa. Fechei os olhos por alguns instantes, saborando aquele momento.

Segurei na sua mão, fazendo carinho, você retribuiu sem deixar de conversar com o motorista. 

Vivemos a intensidade de um tempo sem fim naqueles dias breves. Ainda sinto o cheiro de pão, de café, de vinho, todos os sabores, o cheiro do seu cabelo enquanto nos beijávamos na rua. O gosto do seu corpo quando fazíamos amor, a textura suave da sua pele branca, sob as pontas dos meus dedos.

É um grande clichê que ficamos mais românticos em Paris; mas é verdade. Caminhamos o tempo todo de mãos dadas, nos abraçávamos sem justificativa, como se fôssemos as únicas pessoas do mundo, "tu e eu", naquele caleidoscópio de memórias incríveis que eu quase sentia culpa em experimentar. 

Você me mostrou tudo, me ensinou tudo, ocasionalmente sem paciência. A minha caminhada lenta, o acidente recente ainda cobrando pedágio do meu joelho esquerdo, me fazendo mancar. A bengala que eu infelizmente ainda precisava usar. Não que você estivesse impaciente com o meu passo lento, era a minha tentativa de charme em torno daquilo que te irritava; meu caminhar de cavalheiro de bengala em Paris. E eu ria enquanto você acelerava na minha frente.

Desculpe. Eu sou assim.

Você me apresentou uma cidade de sonho, que eu não esperava ver tão cedo; circunavegando a minha alma perdida, quase infantil, ignorante. Eu saboreava a folha caída no chão, enquanto você me contava algo curioso sobre uma rua. 

"O que eu acabei de dizer?", você chamava a minha atenção. Mas eu estava prestando atenção, juro; ao meu jeito, mas estava. As obras de arte, os cafés, os parques cheios de namorados, meu Imperador amado que você me levou para reverenciar. Eu juro que estava guardando tudo, minhas fotografias e notas mentais.

É impressionante como tudo ainda está tão vivo dentro de mim, como se a cidade ainda pulsasse diante dos meus olhos incrédulos. O cair da noite, as luzes, o vento dentro da roupa, o seu beijo me procurando, o calor de estar ali, do seu lado, cercado por tanta beleza antiga. Você me mostrou a sua Paris e eu me apaixonei por ela irremediavelmente. Por ela. Por você. 


"Não sente saudade de Paris?", você me perguntou dia desses, por trás da sua xícara de café.

A verdade é que prefiro não pensar muito nisso. E parafraseio "Lost in Translation"; não pretendo voltar ali nunca mais.

Se não for com você.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

E3 2015: VOU ALI PINGAR RIVOTRIL NO OLHO E JÁ VOLTO...



Não dá para aguentar esse hype sóbrio. Eu não acredito na conferência da SONY na E3 este ano. Além dos anúncios legais e aguardados, como "No Man's Sky", duas supresas que eu ainda estou custando a acreditar: a confirmação de "The Last Guardian", em 2016, e o remake, o impossível, improvável remake do Final Fantasy VII. Demais para meu coração nerd. Só pingando rivotril no olho.


ESPECULAÇÃO E VAZIO


E então acabou... agora só em 2016. O s05e10 foi um final magistral - e sanguinolento - para uma temporada igualmente sanguinolenta. E chocante. Não posso dizer que me espantei com a última cena - está no livro, eu já esperava - mas imagino que muita gente deve estar de queixo caído e em negação até agora (eu também não quero acreditar). Mas há esperança, mesmo que infundada, na ideia de que a cena (no texto) é ambígua e a presença da Melisandre em Castle Black pode ter algum significado... Enfim. O que resta é a especulação e o vazio. 

O que fica depois do final da 5a temporada de Game of Thrones?


Depois da última cena:


Quando sobem os créditos:

sexta-feira, 12 de junho de 2015

PARA A MINHA VALENTINE...


...Neste dia tão especial, inventado pelo comércio para aumentar as vendas nas lojas, restaurantes e motéis...

terça-feira, 9 de junho de 2015

PARA VER E OUVIR: SEABEAR ("COLD SUMMER")

DICA PARA OS NAMORADOS


Continuo achando "Like Crazy" o melhor filme romântico de todos os tempos. De longe. Atuações sinceras, doídas, como só quem viveu uma paixão intensa saberá reconhecer; uma história com começo, meio e fim (?), como são as melhores histórias de amor. Imperdível e a minha dica para os namorados.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

E POR FALAR EM 'GAME OF THRONES'...


Dica de presente de 'Dia dos Namorados' para quem tem uma namorada geek.

A MÃE DOS DRAGÕES


O episódio 09, da quinta temporada de 'Game of Thrones', manteve a tradição de todos os nonos episódios: chocante, definitivo, épico. Acho que desde que eu li os livros, uma cena em particular com a Daenerys, era a que eu mais aguardava, ansioso, em ver na tela. Hoje, enfim, aconteceu. Nergasmos múltiplos. 

O queixo caído até agora. Ei-la: a Mãe dos Dragões, em pessoa. Finalmente...



terça-feira, 2 de junho de 2015

BILL MURRAY + SOFIA COPPOLA = 'HEART'



Especial de Natal, exclusivo da Netflix, em Dezembro. Estrelado por Bill Murray e dirigido por Sofia Coppola. 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

E PRECISA DE PALAVRA PARA FALAR DE AMOR?


Nos anos 70, os artistas Marina Abramovic e Ulay viveram uma história de amor intensa, enquanto se apresentavam como artistas de rua. Ao final do seu relacionamento, eles decidiram caminhar pela Muralha da China, para celebrar um último abraço, de despedida. Foi a última vez que eles se viram.

Em 2010, Marina realizou um projeto no MoMa, em Nova York. Ela se sentaria diante de completos estranhos, e ambos ficariam ali, em silêncio, por um minuto.

Na noite de estreia - sem que ela soubesse - Ulay aparece.

O resto desta história você vê no vídeo acima.